sábado, julho 30, 2011
Morrendo aos Poucos
Ao acordar olhei por lado, não vi nada, nem uma pessoa, nem um amigo, nem um carinho, nenhum ninguém. Os anos passam e quando olhamos para trás vemos tantas pessoas, tantos amigos, tantos carinhos e sentimentos que hoje em dia já não existe! No meu interior, só restou o que me fortaleceu, só me restou as cicatrizes e os hematomas de uma vida que escolhi levar e o mais engraçado de tudo, que ao imaginar o meu futuro eu vejo apenas eu, só, em um mundo meio a tantas pessoas. Colecionei amigos e pessoas por toda a minha adolescência, agora, tenho menos de um mês pra aprender a viver sem, sem todos, sem amigos, sem familia, sem carinho, tenho de aprender a me virar, a me esquivar da vida, as vezes nem há mais vida aqui dentro. Estou me sentindo assim, morrendo aos poucos, existem partes de mim que já não existem mais e isso não é uma escolha, é uma consequência. Tenho medo do dia em que acordar e perceber que eu passei toda a minha vida morto e querer buscar pela vida quando ela já não mais existir.
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