Hoje o seu ficou mais claro, houve um encontro de passado e presente num misto de amores.
Quando se tem algo que não se sabe, quando algo o tem e não se sabe e quando alguém sabe não há algo.
Perdido em confusões tentei respirar, mas o ar me faltou, me distraiu e se foi.
Tentei voltar, mas os meus pés já não mais queria se assolar.
Tentei voar, mas a realidade foi mais forte, me fez voltar
Estou aqui, talvez, mas não por mim.

Os meus pés só conseguiam subir com aquela música alta

Enquanto minha mente apenas desejava

ensur

descer.

Solitude

Esse silêncio todo me ensurdece, como posse me sentir tão surdo em meio a essa multidão de barulhos? Os carros passam lentos em avenidas velozes, os seus únicos vestígios sãos os rastros de luz, deixado por alguns instantes no ar.

Tudo que se aflige em mim não se aplica ao mundo, sinto falta de algo que não compreendo, vontades que não entendo e desejos que me sucumbem. Vejo a multidão sempre feliz, sempre em vão, às vezes chego a sentir inveja, por serem tão felizes em serem alienados a tantas coisas.

Preciso de alguém, não para passatempo mas por estar, por se preencher e se fazer presente, por entender e por compartilhar, por dividir e somar na mesma proporção do amar.

Foi no mês de Dezembro

Nada havia acontecido aparentemente, mas temporalmente estávamos nos primeiros segundos do mês de Dezembro. Esse mês, não é um simples mês, é um mês no qual as pessoas esperam durante o ano todo e eu nunca entendi qual era o motivo deste tamanho entusiasmo. O mês vem arrastado de luzes e luminárias por todos os lugares, é como se as pessoas ascendessem ao invés de acordar nos dias de Dezembro. A sensibilidade humana fica mais tocada, as pessoas parecem te olhar até menos rude na rua, propagam a paz, a fraternidade, propagam o quão unida suas famílias são e o amor ao próximo, pregam que podem ocorrer muitas surpresas boas no natal e se arrepender de todos os seus pecados no ultimo dia do ano.

Dezembro não é um mês bom para quem já não mais acredita em milagres de Natal, como eu.