A
decisão de estar junto quando de perto, de perto quando se só. Outros meios
poderiam ser decisivos, mas o estar junto era de ser o desejo. Os pelos que lhe
permeiam o rosto, os brancos dentes quando se encontra a felicidade, a divisão
dos cabelos que lhe vestiam a mente.
As
horas gastas foram de tudo enriquecedoras, as palavras de afeto algumas vezes
não retribuídas eram o simples e complexo que se cerca um grande sentimento
representado por apenas quatro letras onde o sentir se fazia sempre tão grande:
Medo.
Dias
e dias a fio, lado a lado no mesmo barco, balançando no sacolejar da maré que é
quando se tem alguém. A verdadeira intenção dos fatos era nunca ter fim, mas o
fim, esse sim, torna toda história o romance não realizado, torna ambos como
individuo um único ser, que agora se vê ao longe.
O
que sobrou? Apenas aquela sensação de que talvez não tenha aproveitado o tempo
necessário, ficaram também aquelas palavras que uma vez ouvida nunca foram
retribuídas e no longe do vento sempre voltam, adentra minha mente e domina o
que não tivemos. As saudades, essas sim, talvez não passem.
Mentiras.
Ou talvez a única verdade, disfarçada de um romance de uma pessoa só.
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