Sinto muito Terezinha
Sinto muito pelo fim
Sinto pelo tempo que não passou
Sinto muito, enfim.
Amanhã talvez tu volte
Ou ele volte com tu
Ou nada disso acontece
E tu apenas cresce...
Sinto muito Terezinha
Sei dos sonhos de vocês
Sei dos meses de vocês
E sinto muito pelo fim
Talvez ele não se esqueça
Dos carinhos recebidos
Dos apelidos sortidos
E volte a viver junto a ocê
Sinto muito Terezinha
A tarde eu já não sinto mais
A vida há de de te presentear, Terezinha
Com um novo rapaz.
terça-feira, abril 14, 2015
sexta-feira, março 21, 2014
sábado, março 01, 2014
Lentamente
me sinto doente
me sinto sem mim,
no fim,
prestes a acabar.
Talvez me acabe sim,
ou por fim resolva voltar.
A falta de amor me mata lentamente,
como a falta de água para o corpo,
como a falta de chuva para terra,
minha vida sem amor é vão,
é não,
minha vida sem amor não é vida
é simplesmente uma estrada comprida.
me sinto doente
me sinto sem mim,
no fim,
prestes a acabar.
Talvez me acabe sim,
ou por fim resolva voltar.
A falta de amor me mata lentamente,
como a falta de água para o corpo,
como a falta de chuva para terra,
minha vida sem amor é vão,
é não,
minha vida sem amor não é vida
é simplesmente uma estrada comprida.
sexta-feira, setembro 20, 2013
segunda-feira, agosto 26, 2013
Tato
A mão salta do bolso
Ajeita o cabelo
Chacoalha o relógio
Amarra os sapatos
Fecha o cinto
Arruma o óculo
Procura um cigarro
Acende e fuma.
A mão volta ao bolso.
A mão coça as pernas
Divide os dedos dentro e fora do bolso
Pega o celular
Coloca o celular no bolso
Procura outro cigarro
Acende e fuma.
A mão volta ao bolso.
A mão salta do bolso
Mas não quer ajeitar o cabelo
Nem chacoalhar o relógio
Sequer amarrar os sapatos
Ou fechar o cinto e nunca arrumar um óculos.
Procura um cigarro
Acende e fuma.
A mão cansou de suas ações
Decidiu que será útil apenas para o que for necessário
A mão não quer mais ser apenas parte do mesmo corpo
A mão quer toque
A mão sente falta de uma outra mão que não a sua
A minha mão sente falta da tua.
Ajeita o cabelo
Chacoalha o relógio
Amarra os sapatos
Fecha o cinto
Arruma o óculo
Procura um cigarro
Acende e fuma.
A mão volta ao bolso.
A mão coça as pernas
Divide os dedos dentro e fora do bolso
Pega o celular
Coloca o celular no bolso
Procura outro cigarro
Acende e fuma.
A mão volta ao bolso.
A mão salta do bolso
Mas não quer ajeitar o cabelo
Nem chacoalhar o relógio
Sequer amarrar os sapatos
Ou fechar o cinto e nunca arrumar um óculos.
Procura um cigarro
Acende e fuma.
A mão cansou de suas ações
Decidiu que será útil apenas para o que for necessário
A mão não quer mais ser apenas parte do mesmo corpo
A mão quer toque
A mão sente falta de uma outra mão que não a sua
A minha mão sente falta da tua.
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